OS DEUSES NÃO ESTÃO MORTOS ..................BY MS.ODÉDEMIM OS DEUSES NÃO ESTÃO MORTOS ..................BY MS.ODÉDEMIM

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Amon-Rá (Deus Sol)


Amon-Rá











O primeiro dos deuses, criado a partir do Caos Inicial, emergiu da escuridão numa flor de lótus. Também conhecido como Amon-Rá, o Deus Sol. Ré (ou Rá) é a principal divindade da mitologia egípcia. É o Deus do Sol.

Criador dos deuses e da ordem divina, recebeu de Nun seu pai (mãe) o domínio sobre a Terra, mas o mundo não estava completamente acabado. Rá se esforçou tanto para terminar o trabalho da criação que chorou. De suas lágrimas, que banharam o solo, surgiram os seres humanos, masculinos e femininos. Eles foram criados como os deuses e os animais e Rá tratou de fazê-los felizes, tudo o que crescia sobre os campos lhes foi dado para que se alimentassem, não deixava faltar o vento fresco, nem o calor do sol, as enchentes ou as vazantes do Nilo. Como era considerado o criador dos homens, os egípcios denominavam-se o "rebanho de Rá". O deus nacional do Egito, o maior de todos os deuses, criador do universo e fonte de toda a vida, era o Sol, objeto de adoração em qualquer lugar. A sede de seu culto ficava em Heliópolis, o mais antigo e próspero centro comercial do Baixo Egito. Na Quinta Dinastia Rá, o Deus-Sol de Heliópolis, tornou-se uma divindade do estado. Foi retratado pela arte egípcia sob muitas formas e denominações e era também representado por um falcão, por um homem com cabeça de falcão ou ainda, mais raramente, por um homem. Quando representado por uma cabeça de falcão estabelecia-se uma identidade com Hórus, outro deus solar adorado em várias partes do país desde tempos remotos.


O seu principal centro de culto era a cidade de Iunu, no Norte do País (depois chamada Iunu-Ré, em sua honra), à qual os Gregos deram mais tarde ainda o nome de Heliópolis ("cidade do sol"), e que a Bíblia chama de On.

Como uma das culturas agrícolas mais antigas e mais bem sucedidas da Terra, os antigos egípcios deram ao seu deus sol, Ré, a supremacia, reconhecendo a importância da luz do sol na produção de alimentos.

Ao amanhecer, Ré era visto como uma criança recém-nascida saindo do céu ou de uma vaca celeste, recebendo o nome de Khepri. Por volta do meio-dia Ré era contemplado como um pássaro voando ou barco navegando. No pôr-do-sol, Ré era visto como um homem velho descendo para a terra dos mortos, sendo conhecido como Atum. Durante a noite, Ré, como um barco, navegava na direção leste através do mundo inferior em sua preparação para a ascensão do dia seguinte. Em sua jornada ele tinha que lutar ou escapar de Apep, a grande serpente do mundo inferior que tentava devorá-lo. Parte da veneração a Ré envolvia a criação de magias para auxiliá-lo ou protegê-lo em sua luta noturna com Apep, ajudando-o a garantir a volta do Sol.

Devido à sua popularidade, o deus seria associado a outros deuses, como Hórus, Sobek (Sobek-Ré), Amon (Amon-Ré) e Khnum (Khnum-Ré).

Tinha como esposa a deusa Ret (cujo nome é a versão feminina do nome Ré) ou Rettaui ("Ret das Duas Terras", ou seja, do Alto Egipto e do Baixo Egipto). Em outras versões surgem como suas esposas as deusas Iusaas e Ueret-Hekau. Os deuses Hathor, Osíris, Ísis, Set, Hórus e Maet eram por vezes apresentados como filhos de Ré.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Onde nasceu Jesus?

Onde nasceu Jesus?
Jesus não teria nascido numa gruta, rodeado pelo boi e o burro, mas sim no deserto, embaixo de uma palmeira. E Maria estaria completamente só na hora do parto. Além disso, o nascimento teria sido em março ou abril, e não em dezembro. Este artigo estuda as mais diferentes versões a respeito do nascimento de Cristo. Analisa ainda as influências mitológicas nos Evangelhos. Aqui estão ainda o mito e a realidade, o sentido cósmico e o espiritual do Natal.

O Natal é uma festa cristã que envolve problemas históricos insolúveis. Sabe-se hoje, com certeza absoluta, graças à pesquisa, que Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro, nem no ano indicado como o início da era cristã. Não obstante, a tradição religiosa consagrou a data escolhida para a celebração natalina. Por outro lado, há um fundamento mitológico para essa escolha, que de certa maneira supre a falta dos elementos históricos.

A Mitologia é a mãe da História. Antes que os homens inventassem a medida do tempo e começassem a contar a passagem das luas e dos sóis, o passado se perdia no mundo das lendas. Jesus nasceu na fase de transição entre a Mitologia e a História. E foi a partir do seu nascimento que a História se definiu.

Mas a Mitologia manteve os seus direitos sobre o seu nascimento, conservando-o nas névoas do mito.

As investigações históricas provaram, posteriormente, a existência real do homem Jesus. Mas o Menino Jesus foi retido nos domínios do mito, como uma espécie de refém divino envolto em poesia.

Renan, que é o pai de toda a investigação moderna sobre Jesus e o cristianismo, começa sua Vida de Jesus contestando o lugar de seu nascimento. Afirma sem rebuços: "Jesus nasceu em Nazaré, pequena cidade da Galiléia, que antes desse nascimento não tinha nenhuma celebridade". E demonstra com dados históricos que o recenseamento de Quirino, citado nos Evangelhos de Lucas e Mateus, foi pelo menos dez anos posterior ao nascimento de Jesus. Belém era a cidade de Davi e Jesus devia nascer ali, segundo as profecias. Renan comenta: "Para fazê-lo nascer em Belém foi necessário recorrer a uma manobra bastante embaraçosa".
Charles Guignebert, professor de História do Cristianismo, na Sorbonne, e o mais penetrante investigador dos últimos tempos, reafirma em nossos dias a tese de Renan, comentando: "Na realidade, supõe-se primeiro, e depois se obtém a certeza de que o redator pôs todo o empenho em encontrar um meio de fazer José e Maria irem a Belém, porque desejava que Jesus nascesse ali". Mas Guignebert justifica essa manobra, levando em consideração as condições culturais da época e a mentalidade mitológica dominante.



O mito solar

A Mitologia nasce das águas da cultura primitiva, do folclore, como Afrodite nasceu das águas do mar. As lendas e as crenças dos povos selvagens se aprimoram e se racionalizam na estruturação mitológica da realidade. É a garra da razão apropriando-se do real. O que podemos chamar mentalidade mitológica difere tanto do nosso racionalismo quanto este difere do intuicionismo que já desponta em nossa era.

Na mentalidade mitológica a imagem do mundo é feita de símbolos anímicos. A alma do homem se transfere às coisas e lhes dá uma vida factícia que se transforma em ilusão vivente. Por isso, quando Mateus e Marcos localizam erroneamente o censo de Quirino em seus Evangelhos, não o fazem com segunda intenção, mas obedecendo às regras do raciocínio mítico. O rigor cronológico não existe nesse raciocínio, que segue naturalmente as leis da fisiologia do mito, segundo a teoria de Huntersteiner. Nascido na era mitológica, o cristianismo tinha por destino romper a casca do ovo e implantar a era da razão. Mas teve primeiro de se enlear nas membranas do mito. A carga mitológica da Bíblia, das velhas escrituras judaicas, quase sufocou o Novo Testamento. Por isso os mitólogos insistem, até hoje, em considerar o cristianismo como simples episódio mítico derivado diretamente do mito solar. Só a investigação histórica conseguiu, a duras penas, refutar a nova mitologia dos mitólogos modernos.

A concepção mitológica do Natal é um primor de imaginação. Na Europa e na Ásia o inverno rigoroso parece extinguir a vida. Os campos morrem sob a neve. Mas nos últimos dias a constelação da Virgem começa a aparecer no céu. De repente, ela dá nascimento ao Sol, que faz ressuscitar a vida e traz em seus raios a promessa da volta das colheitas. É o messias que nasce da virgem para salvar o mundo.

Jesus nasceu no Oriente porque é lá que nasce o Sol. Sua mãe era virgem antes do parto e continuou depois do parto, porque a Virgem celeste não se altera com o nascimento do Sol. Assim como o Sol nasce cercado pela esperança dos pastores e dos animais, assim nasceu Jesus. Mais tarde o Cristo sairá a semear para que as plantações renasçam. E da mesma maneira que o Sol é cercado pelos 12 signos do zodíaco, ele andará acompanhado pelos 12 apóstolos. E a sua morte, como a de Osiris, o deus egípcio, será o sangrento desaparecer do Sol, crucificado e coroado de espinhos, no último crepúsculo do outono.

Em 1794 já Dupuis lançava na França o seu livro Origines de tous les Cultes, em que apresentava Jesus como um mito solar. Mais tarde a sente germinou com intensidade na França e na Alemanha. Quando em 1924 Couchoud publicou em Paris “Le Mystère de Jesus”, restabelecendo o mito, procurou entretanto evitar os exageros de Dupuis, que haviam provocado de Perez uma réplica espirituosa, na qual demonstrava que Napoleão, com seus 12 generais, podia também ser interpretado como mito solar.
Na Alemanha, Arthur Drews, professor de filosofia em Carlsrhue, provocou com o seu livro “O Mito de Jesus”, lançado em 1911, um tumulto cultural, que se reavivou em 1924, com a nova edição aumentada e atualizada do livro. Guignebert e os historicistas em geral consideram essa interpretação mitológica como bastante engenhosa. Não obstante, reconhecem a influência mitológica na redação dos Evangelhos e na elaboração dogmática da fé cristã.



O mito do Natal

O Natal tradicional, tirado dos relatos dos Evangelhos Sinóticos, é inegavelmente mitológico. Por isso mesmo está revestido de intensa poesia e desperta naturalmente nossas mais profundas emoções. Na era mitológica, em que essa lenda foi divulgada, seu papel tornou-se fundamental para a vitória do cristianismo. Ela se constitui de uma constelação de elementos míticos derivados de duas culturas em fusão: a judaica e a grega. Numa e noutra os arquétipos coletivos de Jung aparecem como a seiva que vem das profundezas do espírito. Suas raízes se perdem no imemorial e nos transmitem o magnetismo de um passado mágico, de veios remotos de forças ancestrais procedentes de estratificações emotivas sumerianas egípcias e babilônicas.

O primeiro elemento mítico do Natal tradicional é o nascimento virginal de Jesus. Ligado aos tempos primitivos e às primeiras civilizações agrárias, o nascimento virginal não provém apenas do mito solar, mas também das práticas mágicas de fecundação, que marcaram os tempos mais remotos e impregnaram poderosamente toda a civilização judia. Como o demonstra Saint Yves, em “As Virgens Mães e os Nascimentos Miraculosos”, essas práticas mágicas livravam as virgens da vergonha da esterilidade. A Bíblia está cheia de relatos de casos desesperados em que jovens e mulheres estéreis recorriam a todos os expedientes possíveis para se fazerem mães.

O segundo elemento mítico do Natal é o nascimento de Jesus em Belém da Judéia e pertence à mitologia hebraica. O messias devia ser judeu e descender da linhagem de Davi, como já vimos. A Galiléia era então chamada Galiléia dos Gentios, pequena e desprezível província infestada pelos goyn, ou seja, pelos estrangeiros impuros. O tabu da pureza racial e o mito solar em sua forma messiânica estão presentes nessa lenda. O terceiro elemento mítico é a gruta em que Jesus nasceu, num estábulo de inverno, cercado pelos animais. Este elemento tem pelo menos uma conotação real importante, pois os estábulos de inverno eram comuns na Palestina. Mas qual o mito que não se enraíza em dados reais? O quarto e o quinto elementos são os anjos cantando no horizonte a anunciação aos pastores e a estrela que orienta os Reis Magos através do deserto. Ambos derivam das fábulas mais antigas de toda a Ásia. O sexto e último elemento é a matança dos inocentes por ordem de Herodes, o Grande, marcando com a magia do sangue o início de uma vida que devia findar-se com o resgate dos pecadores através do sangue derramado na cruz.
Todos esses aspectos mitológicos não invalidam o fato real do nascimento de Jesus, pois as provas históricas da sua existência como homem e da sua influência na transformação do mundo são hoje inegáveis. Mas transferem o nascimento de Jesus do plano histórico para o mitológico.
Os pesquisadores históricos não dispõem de elementos para sequer esboçar um quadro do nascimento real de Jesus, em Nazaré. Mas Guignebert toma uma passagem de Paulo, em sua carta aos Gálatas (4,4), para mostrar que o nascimento de Jesus era considerado natural pelo apóstolo dos gentios. Diz essa passagem: "Quando os tempos se cumpriram, Deus-enviou seu filho, nascido de uma mulher, nascido sob a lei, a fim de que ele resgatasse todos os que estavam sob a lei".



Renan já assinalara que o nascimento de Jesus em Nazaré ocorrera naturalmente na casa humilde de uma família pobre. Nesses casos a criança nascia, em geral, segundo as informações sobre os usos e costumes da época, sem complicações. Os partos eram fáceis e considerados como motivo de grande alegria, pois Deus abençoava o lar com a fecundidade da mulher. Na maioria das vezes não era necessário o concurso de uma parteira, pois a própria mãe sabia, por instinto e por aprendizado doméstico, como fazer em tais ocasiões. Jesus era o primeiro filho do carpinteiro José e de sua esposa Maria, segundo a tradição, bem mais moça que ele. As alegrias de um lar humilde estão bem distantes do esplendor meteórico do nascimento na gruta de Belém, onde a pobreza da gruta contrastava com a riqueza das manifestações angélicas no horizonte e da estrela que viera pairar sobre o local.

Para a mentalidade mitológica da época esse nascimento obscuro não corresponderia à encarnação do Verbo, do messias salvador do mundo. Mas, para a mentalidade histórica e positiva do nosso tempo, há mais grandeza nessa simplicidade do que nas descrições mirabolantes dos Evangelhos. A simplicidade da vida de Jesus, segundo os próprios relatos evangélicos, se torna mais coerente com esse nascimento obscuro. Há também maior coerência entre esse nascimento e a morte do messias rejeitado, no Monte das Caveiras, entre dois condenados comuns.

O Natal histórico de Jesus, tão desprovido de aparatos, concorda melhor com a sua pregação de desapego aos valores terrenos E há mais beleza nesse menino humilde, que nasce para conduzir os homens a Deus, do que no menino mitológico levado a nascer na cidade de Davi, para assim se beneficiar com a falsa grandeza de um rei terreno, introduzindo-se à forma na sua genealogia, na verdade pouco recomendável ante os preceitos cristãos.

Toda a poesia lendária do nascimento mitológico se apaga diante dessa humilde poesia de Nazaré. Em que dia se deu esse nascimento? A Igreja, depois de instituída, vacilou na escolha. Tentou fixá-lo em janeiro, depois em abril, mas por fim teve de optar pelo dia 25 de dezembro, consagrado, através dos séculos, ao mito solar. Os relatos mitológicos ajustavam-se bem a esse dia, como vimos, embora deformando a figura real de Jesus.





O Natal islâmico

A religião islâmica nasceu do judaísmo e do cristianismo. Maomé considerava o islã como a religião superior e universal. O próprio Deus fala no Corão, que é a Bíblia do islamismo, através do anjo Gabriel, que ditou mediunicamente o livro ao profeta analfabeto. O Natal de Jesus reveste-se, no Corão, de aspectos inteiramente novos. Mas os maometanos não o celebram.
Vejamos o texto corânico a respeito:
Louva a Maria no Corão, celebre também a sua família e o dia em que se afastou dela para o Oriente. Tomou às ocultas um véu para cobrir-se e lhe enviamos o anjo Gabriel, nosso espírito, encarnado num homem.
Ao vê-lo, não o conhecendo, Maria exclamou - A misericórdia é o meu refúgio. Se temes a Deus . . .
O anjo lhe disse - Sou o enviado do teu Deus e venho anunciar-te um filho bendito.
- De onde me virá esse filho - retrucou a virgem - pois nenhum mortal se aproximou de mim e desconheço o vício.
- Não obstante, o filho virá - replicou o anjo - pois a palavra do Altíssimo assegurou o milagre, que não é difícil. Teu filho será um prodígio e a felicidade do universo. Esta é a ordem do céu.
Maria foi fecundada e retirou-se para um lugar afastado. As dores do parto a surpreenderam junto a uma palmeira e ela exclamou -Deus quis que eu morra esquecida e abandonada dos homens, antes de conceber.
O anjo lhe disse - Não te aflijas, Deus fez correr um arroio aqui perto de ti. Sacode a palmeira e cairão frutos maduros. Come, bebe, enxuga o pranto e se alguém te interrogar, responde - Fiz um voto ao Misericordioso e hoje não posso falar a nenhum homem.
Maria regressou ao seio da família levando Jesus nos braços. E lhe disseram: "Maria, aconteceu-te uma estranha aventura! Irmã de Aarão, vosso pai era justo e vossa mãe era virtuosa!"
A essa repreensão ela fez um sinal para que falassem à criança, mas lhe perguntaram: "Falaremos a uma criança de peito?" O menino respondeu: "Sou o servidor de Deus. Ele me deu o Evangelho e me nomeou seu profeta. Sua bênção me seguirá per toda parte".



A todas essas formas do Natal se sobrepõe o Natal espiritual, o significado milenar do dia 25 de dezembro, impregnado pelas vibrações de adoração ao messias, que vêm das profundezas do tempo, do seio das civilizações desaparecidas. A substância do Natal é a presença do Cristo no coração e na mente do homem, desde que ele existe na Terra.

Essa a conclusão a que chegaram todos os grandes pesquisadores da história do cristianismo, desde Renan até Guigneliert, passando por Harnack, Loisy, Goguel, Murphi e tantos outros, nos grandes centros universitários do mundo. Há o Natal formal das igrejas, mas há também o Natal dos corações.



Texto de Herculano Pires

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Manco Capac e Mama Ocllo (a lenda do Lago Titicaca)

Nas terras a norte do Lago Titicaca, as pessoas viviam como animais selvagens. Eles não tinham nenhuma religião, não há justiça, não há cidades.Esses seres não sabia como cultivar a terra e viviam nus. Abrigar em cavernas e alimentavam de plantas, frutos silvestres e carne crua. Inti, o deus sol, decidiu que tinha que civilizar esses seres. Ele perguntou ao filho Ayar Manco e sua filha Mama Ocllo para descer à terra para construir um grande império.

 
Eles ensinam os homens as regras da vida civilizada e adorar seu deus criador, o sol. Mas, primeiro, Ayar Manco e Mama Ocllo deve estabelecer uma capital. Inti que lhes foi confiada uma vara de ouro, dizendo o seguinte:
 
- A partir do grande lago, onde você chegar, marcha para o norte. Toda vez que você parar para comer ou dormir você deve plantar este pessoal de ouro no solo. Onde ele afundar, sem esforço, você irá construir a Cuzco e vai levar o Império do sol.Na manhã seguinte, Ayar Manco e Mama Ocllo apareceu entre as águas do Lago Titicaca. A riqueza de suas roupas e brilho de suas jóias feitas a pessoas logo percebem que eles eram deuses. Assustado, o povo seguia em segredo.
 
Ayar Manco e Mama Ocllo começaram a marchar para o norte. Os dias foram passando sem a vara de ouro afundou no solo. Uma manhã, ao chegar em um lindo vale cercado por montanhas majestosas, a equipe de ouro afundou suavemente ao chão. O que havia para ser construído Cuzco, o "umbigo" do mundo, a capital do Império do Sol
 
Ayar Manco virou-se para os homens que os cercavam e começou a ensiná-los a fazenda, caçar, construir casas, etc ...Mama Ocllo virou-se para as mulheres e lhes ensinou a tecer a lã de lhamas para fazer a roupa. Também lhes ensinou a cozinhar e cuidar da casa ...
 
Assim, Ayar Manco, virou-se Manco Capac, com sua irmã Mama Ocllo assentado sobre o trono do novo Império do sol. A partir deste dia, todos os imperadores incas, descendentes de Manco Capac, governou seu império com a sua irmã que virou mulher.
 

INTERPRETAÇÃO
É evidente a partir da lenda que se trata de figuras míticas, considerada de origem divina, que veio com uma missão civilizadora levou para o sul para norte do Peru. No fundo eles são candidatos férteis terras que procurou envolver-se em tarefas de trabalho agrícola. Neste sentido é simbolizado pela vara afunda na terra como a planta no solo para florescer.
 
A interpretação desta lenda tem um forte apoio real e afirmando que Manco Capac representa toda uma nação, possivelmente de tiawanakenses que vivem na região do lago sagrado, como se sabe, as terras mais férteis, há precisamente em torno do lago para que houvesse um momento em que a explosão demográfica ea escassez de terra forçou o país a encontrar uma outra região rica e ampla. É argumentou ainda que possivelmente Tiawanako estado, cuja capital Taypiqala foi destruída por invasores Aymaras provenientes da área de Tucumán e Coquimbo, no sul, e obrigaram os seus habitantes a emigrar para o vale de Cusco.
 
Há evidências de que Tiahuanaco ou Tiwanaku civilização (nome da Bolívia) teve participação decisiva na formação de Tawantinsuyo.


Deusa Celeste Mama Occlo

Antigamente no Perú, festejava-se a deusa celeste Mama Occlo. Ela também foi deificada como mãe e deusa da fertilidade.
E na lenda acima, ela era tida como filha do Deus-Sol Inti e de Mama Quilla. Mamma Occlo seria irmã e esposa de Manco Cápac. Occlo e Cápac teriam emergido das águas do Lago Titicaca em seu barco de junco e imediatamente começado a trabalhar.
Mamma Occlo teria inventado a tecelagem e ensinado às outras mulheres. Juntos, os dois teriam ajudado a povoar e a civilizar o mundo. Foram considerados como fundadores da cidade de Cuzco, capital do império Inca.
Fonte:História do Peru no processo americano e mundial: o Inca e seus contemporâneos / Juan Castillo Morales.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Deuses Gregos


Deuses Gregos

Afrodite - Uma das doze principais divindades olímpicas gregas, inicialmente a rainha do céu fenícia, convertida na personificação da beleza física, do amor e da sensualidade.
Agraulós - Deusa grega do orvalho, irmã de Pandrosós.
Androktiasi - Deusas gregas dos infortúnios e dos sofrimentos.
Ariadne - Deusa cretense do amor e da fertilidade, convertida em simples heroína pelos mitos gregos.
Ártemis - A mais completa das doze divindades olímpicas, representa as variações da natureza feminina como deusa virgem lunar, ninfa caçadora, padroeira das florestas e dos animais, mãe protetora das crianças e dos nascimentos ou deusa guerreira das Amazonas.
Astrea - Deusa grega da justiça, da perfeição e das estrelas.
Athana Lindia - Deusa grega da colheita.
Athena - Deusa grega da ordem, da justiça, da sabedoria, das artes e da estratégia, originariamente uma deusa lunar minuana protetora do lar e da comunidade.
Aurora - Deusa grega da alvorada, equivalente a Eos.
Baubo - Deusa grega do riso e da alegria.
Bendis - Deusa lunar grega, reverenciada na Trácia, identificada com Ártemis, Hécate e Perséfone.
Britomartis - Deusa lunar cretense associada à terra, às árvores e aos animais selvagens, identificada a Ártemis.
Cárites - Deusas gregas da graça e da beleza.
Chloris - Deusa grega dos brotos e das flores, similar a Flora.
Cypria - O nome dado a Afrodite no Chipre, sua terra natal.
Deméter - Deusa grega da fertilidade da terra, da agricultura e dos cereais, uma das doze divindades olímpicas, protetora das mulheres.
Dike - Ou Diccia, Uma das Horas gregas, representa a ordem na natureza e na sociedade, junto com sua irmãs Poena e Adicia.
Dríades - Ninfas gregas das árvores.
Enyo - Deusa grega da guerra, equivalente a Bellona.
Eos - Deusa grega da alvorada.
Erínias - Ou Fúrias, Deusas gregas da justiça e vingança, irmãs de Moiras, guardiãs do mundo subterrâneo, auxiliares de Nêmeses.
Eris - Deusa grega da discórdia e da guerra.
Eurydice - Deusa serpente grega, soberana do mundo subterrâneo, uma ninfa esposa de Orfeu.
Eurynome - A mais antiga deusa criadora grega.
Eutychia - Deusa grega da felicidade, equivalente a Felicitas.
Górgonas - Deusas gregas do poder oculto.
Hebe - Deusa grega da juventude.
Hécate - Deusa grega da lua minguante, da noite e da magia, guardiã dos caminhos e senhora da sabedoria.
Hemera - Deusa grega da luz solar e da alvorada.
Hera - Uma das doze divindades do Olimpo grego, filha de Rhea e Cronos, esposa de Zeus, mãe de Ares, Hebe e Hefáistos, padroeira dos casamentos e nascimentos.
Hygéia - Deusa grega da saúde e da cura.
Ino - Deusa grega da água e da agricultura.
Io - Deusa lunar grega, precursora de Hera.
Irina - Ou Eirene, Deusa grega da paz, filha de Themis e Zeus, cuja equivalente romana era Pax.
Íris - Mensageira grega da luz, deusa do arco-íris.
Leto - Deusa grega da noite, mãe de Ártemis e Apolo.
Leucothea - Deusa grega da alvorada.
Ma - A “Senhora dos Animais” da Antólia, adotada pelos gregos e romanos como deusa da agricultura Na África do Sul, Ma era a deusa da fertilidade.
Melissa - Deusa cretense das abelhas.
Mnemosyne - Deusa grega da memória e inteligência.
Moiras - Ou Parcas, As deusas gregas do destino, equivalentes às Parcas romanas.
Musas - Deusa gregas da arte, ciências e inspiração.
Nike - Deusa grega da vitória, equivalente à romana Victoria, um dos atributos de Pallas Athena.
Ninfas - Deusas gregas da Natureza.
Nyx - Deusa grega da noite, mãe de Hemera semelhante a Leto.
Pandora - Ou Anesidora, Deusa grega da terra e da abundância, um dos atributos de Gaia.
Pandrosós - Deusa grega da agricultura e fiação.
Perséfone - Deusa grega da morte e rainha do mundo subterrâneo, filha de Deméter, esposa de Hades.
Perseis - Ou Perse, Antiga deusa lunar grega.
Plêiades - Também conhecidas por Vergiliae ou Krittikas, eram as sete filhas da ninfa Pleione, transformadas em constelação.
Prosymna - Deusa grega da Terra e da natureza.
Pyrrha - Deusa grega do fogo telúrico, filha de Pandora.
Rhea - Mãe dos deuses gregos, filha de Gaia e Urano, esposa de Crono, reverenciada nas ilhas gregas, assimilada pelos romanos no culto de Bona Dea e Óps.
Selene - Deusa lunar grega, senhora das estrelas, equivalente a Luna e Levanah.
Skira - Antiga deusa grega das colheitas.
Tethys - Deusa grega do mar, filha de Gaia e de Uranos, mãe das Náiades e das Oceânides.
Thea - Deusa grega da luz solar e lunar.
Themis - Deusa grega da ordem e da justiça, mãe das Horas, das Hespérides e das Moiras.
Tyche - Deusa grega da boa sorte, idêntica à romana Fortuna.

Deuses Romanos


Deuses Romanos

Abundita - Abonde ou Abundantia, Deusa romana da agricultura, cujo nome significa e invoca a abundância.
Acca Larentia - Mãe dos lares, protetores romanos dos lares.
Aestas - Deusa romana do verão e da colheita do milho.
Angerona - Deusa romana do silêncio, do medo e da ordem.
Angitia - Deusa romana da cura, invocada para curar mordidas de serpentes.
Aradia - Filha da deusa Diana, regente da Lua e da Terra.
Befana - Representação romana da magia, transformada em personagem folclórico.
Bellona - Deusa romana da guerra, identificada a Vacuna, Nério e assimilada a Mah-Bellona.
Bona Dea - A Boa Deusa, padroeira romana da cura, reverenciada somente por mulheres, semelhante a Angitia, Ops, Ceres, Rhea e Tellus Mater.
Bruma - Deusa romana do inverno.
Cardea - Deusa romana guardiã da vida doméstica, protetora das portas e das crianças contra os espíritos malignos.
Carmenta - Deusa romana da cura, detentora de poderes proféticos e protetora dos nascimentos.
Carna - Deusa romana do bem-estar físico.
Ceres - Deusa romana da fertilidade da terra, da agricultura e dos cereais, protetora das mulheres, da maternidade e da vegetação.
Dea Dia - Antiga deusa romana da agricultura, identificada com Acca Larentia e Ceres.
Diana - Deusa romana da lua, da caça e das florestas, padroeira dos animais, das crianças e das mulheres. Equivalente da grega Ártemis, tornou-se a padroeira das bruxas medievais.
Egeria - Deusa romana da sabedoria e das profecias.
Fauna - Deusa romana representando a fertilidade da Terra, associada a Bona Dea, Cibele, Mater Matuta, Ops e Tellus Mater.
Februa - Deusa romana da purificação.
Felicitas - Deusa romana da felicidade, equivalente a Eutychia.
Flora - Deusa romana da primavera, das flores, das alegrias e prazeres da juventude.
Fortuna - Deusa romana da sorte, identificada com a grega Tyche.
Fortuna Redux- Deusa romana protetora das viagens.
Justicia - Deusa romana da justiça.
Juturna - Deusa romana das fontes e dos lagos.
Juventas - Deusa romana da juventude.
Larunda - Deusa romana protetora do lar.
Libera - Deusa romana da viticultura e fertilidade.
Libertas - Deusa romana da liberdade.
Lucina - Deusa romana da luz e dos nascimentos, formando uma tríade juntamente com Diana (o crescimento) e Hécate (a morte).
Luna - Deusa lunar romana, reguladroa dos meses e das estações do ano.
Maia - Deusa romana da primavera e do calor vital.
Mana - Deusa romana protetora das casas.
Mania - Deusa romana protetora das casas.
Mater Matuta - Deusa romana da alvorada, protetora das crianças, das mães e dos marinheiros.
Meditrina - Deusa romana da cura.
Mens - Deusa romana padroeira da mente, dos meses, dos números e dos calendários.
Minerva - Personificação romana do pensamento, dos cálculos e das invenções, padroeira das habilidades criativas e guerreiras, semelhante a Athena.
Moneta - Deusa romana da riqueza.
Muta - Deusa romana do silêncio.
Neria - Deusa romana da guerra, esposa do deus Marte.
Ops - Deusa romana da terra, protetora da agricultura e dos recém-nascidos, esposa de saturno.
Orbona - Deusa romana, protetora das crianças.
Pales - Deusa romana dos animais domésticos.
Parcas - Deusas romanas do destino, equivalentes às gregas Moiras e às Norns nórdicas.
Pax - Deusa romana da paz e da ordem.
Poena - Deusa romana da retaliação.
Pomona - Deusa romana das árvores frutíferas.
Praxidike - Deusa romana dos juramentos.
Proserpina - Antiga deusa romana da germinação das sementes, transformada depois em equivalente de Perséfone.
Robigo - Deusa romana dos cereais.
Rumina - Deusa romana, protetora das mães e das crianças.
Sabina - Deusa romana da fertilidade.
Salácia - Deusa romana da água salgada.
Salus - Deusa romana da saúde e da cura.
Sapientia - Deusa romana da sabedoria.
Strenia - Deusa romana da saúde, protetora dos jovens.
Tácita - Deusa romana da ordem e do silêncio.
Tanith - Deusa romana da lua, das estrelas e da noite.
Tellus Mater - Deusa romana da terra, da natureza, da fertilidade e dos juramentos.
Vagitanus - Deusa romana dos recém-nascidos.
Vanth - Deusa romana da morte.
Vênus - Deusa romana do crescimento, da beleza, da natureza e do amor sensual, equivalente a Turan e a Afrodite.
Vesta - Deusa romana, protetora do lar e da lareira, guardiã da chama sagrada idêntica à grega Héstia.
Victoria - Deusa romana da vitória, análoga à Sabina Vacuna e à grega Nike.